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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Liga Bwin 2022-2023: 17ºJornada: Empate no Final da 1ºVolta

     


   
                                                                                                                                                                      
BOAVISTA FC-1

GD CHAVES-1

Liga Bwin 17ºJornada Época 2022-2023

23 de Janeiro de 2023 - 20h15
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:João Pinheiro(A.F.Braga)

GR:Rafael Bracalli(C) GR:Paulo Victor
DC:Vincent Sasso DD:Habib Sylla
DC:Rodrigo Abascal DC:Carlos Ponck
DC:Bruno Onyemaechi DC:Néslon Monte
EE:Ricardo Mangas(Kenji Gorré 68') DE:Bruno Langa
MC:Sebastien Pérez(Masaki Watai 79') MC:João Teixeira(C)(Steven Vitória 92')
MC:Gaius Makouta MC:Nwanko Obiora(João Mendes 57')
MC:Ibrahima Camará MC:Ricardo Guima
ED:Pedro Malheiro(Reggie Cannon 89') PL:Juninho Vieira(Jô Batista 82')
PL:Yusupha Nije PL:Issah Abass(Luther Singh 57')
PL:Bruno Lourenço(Robert Bozénik 89') PL:Jonny Arriba(Euller Silva 57')

Treinador:Petit   Treinador:Vítor Campelos

Cartões Amarelos:Gaius Makouta 22',Guima 66',Euller 70',Bruno Onyemaechi 70',Nélson Monte 81' e Jô Batista 89'.

Golos:Yusupha Nije 27' e Jô Batista 88'.


Fechou-se, num gelado e «pouco recheado» Estádio do Bessa, a jornada 17 da Liga Portugal bwin. Num jogo com a dar mais Panteras do que Transmontanos, as oportunidades não pecaram por escassas, mas o resultado acabou num empate por 1-1 entre Boavista e Chaves. Paulo Vítor ficou mal no primeiro golo, depois de ter um setor defensivo a segurar grande parte dos ataques axadrezados.  Na segunda parte, valeu a estreia a marcar de Jô Batista, depois de uma grande exibição de Carlos Ponck.

Vigas mal construídas destroem muralhas

Foi o Boavista a entrar melhor frente a um Chaves pouco reativo. A falta de decisão no último terço era fator dominante para a imobilidade do marcador nos primeiros minutos. As oportunidades estavam lá – um cabeceamento de Sasso aqui, um remate de Onyemaechi acolá -, mas as mudanças que Vítor Campelos fez no onze inicial flaviense pareciam estar a mexer com o habitual rendimento dos axadrezados. Entraram Ponck e Arriba, saíram Steven e Luther, num onze que, a nível defensivo, parecia uma muralha. Mas, já nos diz a história, nem as grandes muralhas aguentam sólidas e hirtas durante um largo período. Foi o que aconteceu à turma de Trás-os-Montes e quem trouxe a wrecking ball foi mesmo Yusupha. Paulo Vítor ergueu de forma errática a viga que segurava a muralha e, depois de um cruzamento rasteiro de Malheiro, o gambiano rematou. A bola passou por entre as pernas, as luvas e tudo o que quiserem entender do guardião flaviense. Iniciativa boavisteira não chegou para a vitória

O Chaves precisava ostensivamente de uma reação na segunda parte, precisava de velocidade no ataque, mas…

Não foi tão forte, mas deu

Com as alterações e o descanso do intervalo, o Chaves acabou por melhorar. No entanto, mesmo com muitas aproximações à área, a defesa do Boavista e Bracali – que chegou a defender um remate com a ponta da luva – pareciam dar bem conta do recado até chegarem os minutos finais. Ponck foi a muralha que o Chaves precisava nos contra-ataques boavisteiros, mas os transmontanos estava a conseguir «pagar a dívida». Apesar da diferença que mostraram para a primeira parte, continuava a faltar alguma velocidade e a decisão no último terço. Nos minutos finais, os axadrezados acabaram por adormecer na defesa, e, mais uma vez, a história sempre mostrou que as muralhas, na sua grande parte, são quebradas. Foi a vez de Jô Batista quebrar o nulo flaviense. Ponck embrulhou-se com um adversário, ficou com a bola ao primeiro poste e assistiu o avançado, que encostou para o fundo das redes de Bracali. Estava quebrado enguiço transmontano e continua a luta pelos dez primeiros lugares.

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