BOAVISTA FC-1
GD CHAVES-1
Liga Bwin 17ºJornada Época 2022-2023
GR:Rafael Bracalli(C) GR:Paulo Victor
DC:Vincent Sasso DD:Habib Sylla
DC:Rodrigo Abascal DC:Carlos Ponck
DC:Bruno Onyemaechi DC:Néslon Monte
EE:Ricardo Mangas(Kenji Gorré 68') DE:Bruno Langa
MC:Sebastien Pérez(Masaki Watai 79') MC:João Teixeira(C)(Steven Vitória 92')
MC:Gaius Makouta MC:Nwanko Obiora(João Mendes 57')
MC:Ibrahima Camará MC:Ricardo Guima
ED:Pedro Malheiro(Reggie Cannon 89') PL:Juninho Vieira(Jô Batista 82')
PL:Yusupha Nije PL:Issah Abass(Luther Singh 57')
PL:Bruno Lourenço(Robert Bozénik 89') PL:Jonny Arriba(Euller Silva 57')
Treinador:Petit Treinador:Vítor Campelos
Cartões Amarelos:Gaius Makouta 22',Guima 66',Euller 70',Bruno Onyemaechi 70',Nélson Monte 81' e Jô Batista 89'.
Golos:Yusupha Nije 27' e Jô Batista 88'.
Vigas mal construídas destroem muralhas
Foi o Boavista a entrar melhor frente a um Chaves pouco
reativo. A falta de decisão no último terço era fator dominante para a
imobilidade do marcador nos primeiros minutos. As oportunidades estavam lá – um
cabeceamento de Sasso aqui, um remate de Onyemaechi acolá -, mas as mudanças
que Vítor Campelos fez no onze inicial flaviense pareciam estar a mexer com o
habitual rendimento dos axadrezados. Entraram Ponck e Arriba, saíram Steven e
Luther, num onze que, a nível defensivo, parecia uma muralha. Mas, já nos diz a
história, nem as grandes muralhas aguentam sólidas e hirtas durante um largo
período. Foi o que aconteceu à turma de Trás-os-Montes e quem trouxe a wrecking
ball foi mesmo Yusupha. Paulo Vítor ergueu de forma errática a viga que
segurava a muralha e, depois de um cruzamento rasteiro de Malheiro, o gambiano
rematou. A bola passou por entre as pernas, as luvas e tudo o que quiserem
entender do guardião flaviense. Iniciativa boavisteira não chegou para a
vitória
O Chaves precisava ostensivamente de uma reação na segunda
parte, precisava de velocidade no ataque, mas…
Não foi tão forte, mas deu
Com as alterações e o descanso do intervalo, o Chaves acabou por melhorar. No entanto, mesmo com muitas aproximações à área, a defesa do Boavista e Bracali – que chegou a defender um remate com a ponta da luva – pareciam dar bem conta do recado até chegarem os minutos finais. Ponck foi a muralha que o Chaves precisava nos contra-ataques boavisteiros, mas os transmontanos estava a conseguir «pagar a dívida». Apesar da diferença que mostraram para a primeira parte, continuava a faltar alguma velocidade e a decisão no último terço. Nos minutos finais, os axadrezados acabaram por adormecer na defesa, e, mais uma vez, a história sempre mostrou que as muralhas, na sua grande parte, são quebradas. Foi a vez de Jô Batista quebrar o nulo flaviense. Ponck embrulhou-se com um adversário, ficou com a bola ao primeiro poste e assistiu o avançado, que encostou para o fundo das redes de Bracali. Estava quebrado enguiço transmontano e continua a luta pelos dez primeiros lugares.
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