SL BENFICA-3
BOAVISTA FC-1
Liga Nós 21ºJornada 2022-2023
GR:Odysseas Vlachodimos GR:Rafael Bracalli(C)
DD:Gilberto(Lucas Veríssimo 84') DC:Bruno Onyemaechi
DC:Nicolás Otamendi(C) DC:Rodrigo Abascal
DC:António Silva DC:Vincent Sasso
DE:Álex Grimaldo MC:Ibrahima Camará(Luís Santos 75')
MC:Florentino Luís(David Neres INT) MC:Gaius Makouta
MC:Chiquinho(João Neves 95') MC:Bruno Lourenço(Ilija Vukotic 78')
MC:João Mário EE:Ricardo Mangas(Martim Tavares 75')
ED:Fredrik Aursnes ED:Pedro Malheiro
PL:Gonçalo Ramos(Petar Musa 84') PL:Yusupha Nije
EE:Rafa Silva(Gonçalo Guedes74') PL:Salvador Agra(Kenji Gorré 56')
Treinador:Roger Schmidt Treinador:Petit
Cartões Amarelos:Bruno Lourenço 15',Ibrahima Camará 18',Vincent Sasso 72',João Mário 73',Kenji Gorré 77' e Bruno Onyemaechi 88'.
Golos:Gilberto 55',Yusupha Nije 58',Gonçalo Ramos 82' e Petar Musa 92'.
Deveres são para
cumprir, e a vitória será certamente classificada como obrigação numa jornada
em que o maior rival já tinha feito a sua parte, vencendo e aproximando-se do
primeiro posto. Quem cumpre os deveres,
pode também usufruir dos seus direitos. Neste caso, o direito de encontrar
divertimento e abandonar o relvado de sorriso rasgado, depois de um jogo que
foi tudo menos fácil. O Boavista fez o possível e obrigou Schmidt a pensar
bastante, mas, na casa da águia, raro é o caminho que não leva à vitória. 3-1,
esta segunda-feira.
Tabuleiro de
iluminados
O espetáculo começou
alguns minutos antes do apito inicial, com uma bela pintura audiovisual. Os
LEDs recentemente instalados entre-anéis permitem a construção de novas rotinas
pré-jogo, muito apropriadas num estádio que é, por batismo, «da Luz». Há, no
entanto, tradições mais importantes para os adeptos. Uma delas tem selo de
Schmidt e prende-se na forma como a equipa entra confiante, como se tivesse o
golo e a vitória já garantida. Essa confiança tinha bons motivos e foi
justificada logo no primeiro minuto de jogo, quando Rafa quase abriu o marcador
depois de se isolar no interior da área, mas esfumou-se, lentamente, à medida
que o primeiro tempo avançou. Petit tinha feito o trabalho de casa. Pantera
causou alguns problemas Com o xadrez do Boavista muito bem montado em
momentos de organização defensiva, as dificuldades foram crescendo ao mesmo
ritmo que a frustração da massa adepta. A bola raramente chegava à área e
quando finalmente lá chegou com perigo, no último lance da primeira parte,
Bracali deu a Gonçalo Ramos a mesma resposta que tinha dado no minuto
inaugural: um firme «não». Schmidt escutou Petit e Bracali antes de reagir.
Pode não falar português, mas o técnico das águias entende futebol e por isso
optou por dar dinamismo à equipa com a entrada de David Neres para o lugar de Florentino,
recuando Aursnes. E funcionou! O tabuleiro virou a favor da águia e a primeira
oportunidade teve selo do extremo brasileiro, mas depois foi o compatriota
Gilberto - titular na ausência de Bah - que abriu o marcador em jeito de
recarga, após (mais uma) boa intervenção do guarda-redes visitante.
Do susto à
tranquilidade
Loucura na Luz, com o nome do lateral direito a ser gritado a plenos pulmões. Festa frenética, mas não particularmente duradoura, já que houve resposta. Apenas três minutos depois do golo, o artilheiro-mor do Boavista restabeleceu a igualdade. Vlachodimos levou algum tempo a corrigir os apoios depois de um cruzamento e o remate de Yusupha, embora pouco colocado, foi suficiente e valeu ao avançado um nono golo na Liga Bwin. Cinco nos últimos seis jogos, para o gambiano! Musa aplica «lei do ex».O resultado era bom para os visitantes, mas o relógio favorecia a casa, a meia hora do apito final. A solução parecia encontrada quando Sasso pisou Rafa e cedeu uma grande penalidade a João Mário, mas o médio falhou e por isso teve de ser outro internacional português o salvador dos pontos nesta jornada. Quem mais provável que Gonçalo Ramos, neste cenário? O avançado deixou Sasso (final de jogo tenebroso) no chão e finalizou o 2-1, aos 82 minutos. Tranquilidade já instalada na Luz, quando o 88 cedeu o posto a Petar Musa, que ainda foi a tempo de fazer o gosto ao pé frente a um clube que representou no passado. Três pontos no bolso, frente a um adversário competente. Quem pediria mais que isso?
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