GD CHAVES-1
BOAVISTA FC-4
Liga Nós 34ºJornada 2022-2023
GR:Paulo Victor GR:João Gonçalves
DD:Nélson Monte(Abass Issah INT) DD:Pedro Malheiro
DC:Steven Vitória DC:Vincent Sasso
DC:Carlos Ponck DC:Reggie Cannon
DE:Bruno Langa(Sandro Cruz INT) DE:Bruno Onyemaechi
MC:João Mendes(Nwanko Obiora 66') MC:Gaius Makouta(Martim Tavares 89')
MC:Ricardo Guima MC:Sebastián Pérez(C)(Joel Silva 70')
MC:João Correia MC:Ibrahima Camará
MC:João Teixeira(João Pedro 66') ED:Salvador Agra(Berna 85')
PL:Benny Sousa PL:Robert Bozénik(Tiago Machado 85')
PL:Héctor Hernandez(Guilherme Silva 77') EE:Ricardo Mangas(Masaki Watai 70')
Treinador:Vítor Campelos Treinador:Petit
Cartões Amarelos:Bruno Langa 20',Benny Sousa 66',João Teixeira 66',Ricardo Guima 66,Sebástien Perez 66' e Bernardo Sousa 69'.
Cartões Vermelhos:Ricardo Guima 66',Benny Sousa 69' e Abass Issah 89'.
Golos:Sebástien Perez 38',Róbert Bozénik 43',Héctor Herandez 46',Robért Bozénik 62' e Gaius Makouta 81'.
Chega a ser uma pena
fazer a crónica deste jogo. Durante uma hora havia um sorriso nos lábios de
cada adepto que esteve no estádio e que viu o jogo. É verdade que havia um
vencedor e um vencido, mas o jogo estava a ser bom o suficiente para que os
derrotados estivessem apenas focados na discussão dos pontos. Depois, um lance,
uma propagação de frustrações e acabou-se com um oito para 11 sem história. O
Chaves podia chegar à melhor pontuação de sempre na Liga, em caso de vitória, e
o Boavista podia subir posições e isso resultou num excelente ambiente.
Terminou aos 62 minutos, mas até lá foi uma lembrança das boas épocas de
axadrezados e flavienses.
Luxo axadrezado
primeira parte
conta-se através das oportunidades do Boavista. Entre recuperações altas e
remates de longe, foram pelo menos três, os lances em que os axadrezados
criaram claras oportunidades de golo nos primeiros minutos. O Chaves teve
sempre muitas dificuldades em igualar a intensidade dos visitantes e por isso
foi beneficiando da falta de eficácia para estar dentro do resultado. Com
Makouta a jogar completamente solto, a aparecer nos flancos ou ao meio, e com
Agra inspirado, o Boavista conseguia chegar facilmente à área do Chaves, fosse
num jogo mais direto ou, especialmente, em transições com a bola controlada.
Foi mesmo em duas dessas transições «semi-rápidas» e quando parecia que o
Chaves estava a equilibrar (ficou perto de marcar por Benny) que vieram os
golos da justiça. Primeiro marcou Seba Pérez, aproveitando uma das
movimentações aleatórias de Makouta, e depois foi a vez de Bozenik responder de
cabeça a um grande cruzamento de Agra.
Tudo a perder
Certamente que os jogadores e o treinadores do Chaves não gostaram de sair para o intervalo a serem assobiados. Foi interessante ver a exigência dos adeptos flavienses, mesmo no final de uma temporada bastante positiva. Por isso, quando no primeiro lance da segunda parte apareceu o 1-2, estava tudo pronto para 45 minutos de ainda mais qualidade. Vítor Campelos mexeu, colocou mais energia nos flancos e teve logo proveito, já que Sandro Cruz motivou a defesa incompleta de João Gonçalves que Héctor aproveitou. Depois desse lance o Chaves até esteve perto de empatar e só ao final de 10/15 minutos se viu o Boavista equilibrar a intensidade. Depois vem o momento triste. O jogo estava totalmente aberto e poderia cair para qualquer um dos lados, mas, aos 62 minutos tudo caiu por terra. O lance está explicado em baixo, mas, resumidamente, os jogadores do Chaves ficaram frustrados com um lance em que o árbitro estava no sítio errado à hora errada. Esse lance não só matou a saída de bola, como ainda acabou por resultar no 1-3. Frustrante, sem dúvida, mas foi apenas um lance infeliz. Nada justificava o que se viria a passar depois. 1-3 apontado por Bozeník e o jogo acabou ali. Depois disso o Chaves teve duas expulsões sem sentido, especialmente a de Guima, e nem mesmo o grande golo de Makouta animou o jogo. A equipa da casa viria mesmo a terminar com oito jogadores e «obrigou» o árbitro a terminar o jogo sem descontos, para não potenciar mais lances de dureza extrema. Faz sentido focar a conclusão apenas nos 62 minutos iniciais e dizer que Chaves e Boavista partem para o verão conscientes do bom trabalho que fizeram, dos desafios e das ambições.
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