GIL VICENTE FC-3
BOAVISTA FC-1
Liga Nós 32ºJornada 2022-2023
GR:Andrew Silva GR:Rafael Bracalli(C)
DD:Carraça DD:Pedro Malheiro
DC:Gabriel Pereira DC:Rodrigo Abascal
DC:Tomás Araújo DC:Reggie Cannon
DE:Adrián Marín(Henrique Gomes 90') DE:Filipe Ferreira(Salvador Agra 75')
MC:Roan Wilson(Giorgi Aburjania 61') MC:Gaius Makouta
MC:Pedro Tiba(Rúben Fernandes 77') MC:Sebastián Pérez(Ibrahima Camará 85')
MC:Murilo Souza(C) EE:Ricardo Mangas
MC:Kanya Fujimoto ED:Kenji Gorré(Yusupha Nije 75')
PL:Bilel Aouacheria(Kevin Medina 77') PL:Robert Bozénik(Martim Tavares 85')
PL:Fran Navarro(Depú 90') PL:Bruno Lourenço
Treinador:Daniel Sousa Treinador:Petit
Cartões Amarelos: Filipe Ferreira 63',Sebástien Pérez 64',Rafael Bracalli 64',Salvador Agra 69',Pedro Tiba 69',Carraça 73',Robért Bozénik 76',Yusupha Nije 78' e Henrique Gomes 98'.
Golos:Fran Navarro 38',Sébastien Pérez 56',Fran Navarro 64' e Murilo Souza 85'(g.p)
O Gil Vicente precisava de um ponto para selar,
definitivamente, a permanência na Primeira Liga mas acabou com os três na
receção ao Boavista, esta sexta-feira, na abertura da jornada 32. O triunfo por
3-1 da equipa comandada por Daniel Sousa teve a marca de Fran Navarro, o
goleador de pazes feitas com o golo.
No aproveitamento está o ganho
Dois estilos diferentes procuraram o mesmo propósito.
Desde cedo que se percebeu em Barcelos que a bola passaria mais tempo nos pés
da equipa da casa e que, do outro lado, as investidas ofensivas passariam por
um jogo mais vertical, às custas de Mangas e Gorré.
E foi nessa estética distinta que as ocasiões de golo
se manifestaram. Se de um lado, Andrew sofria aqui e ali com os remates de meia
distância - como o de Abascal, aos 14 minutos, com defesa fantástica -, do
outro o perigo chegava em futebol apoiado. Aos 22 minutos, Kanya Fujimoto e
Fran Navarro desenharam o lance perfeito, amolgado pela finalização sem direção
do japonês. Mas estava apresentada a forma como o Gil chegaria à vantagem, aos
38 minutos. A jogada começa junto à área dos homens da casa, ganha dimensão no
duelo ganho por Carraça e assumiu forma nos pés de Tiba, primeiro, e de
Fujimoto, depois, na decisão de servir Navarro no centro, com o espanhol a encostar
para a vantagem.
«Caos» toma conta
Na troca de lados, o jogo trouxe consigo o condimento
do «caos». Interessante para a plateia, o jogo revestiu-se na segunda parte de
contornos que nenhum treinador aprecia. Tu cá, tu lá, com muito - demasiado -
espaço para as duas equipas exploraram a seu bel prazer.Nesse contexto, a
equipa de Petit deu-se melhor, ainda que a primeira grande ocasião de golo
tenho saído dos pés de Navarro, com Bracali a opor-se de forma sensacional
(50'). Avisados pelo susto, o Boavista cresceu na «esquizofrenia»
futebolística. Ricardo Mangas atirou ao poste (52') e, pouco depois, lá chegou
o empate (55'). Se Filipe Ferreira teve tempo e espaço para cruzar, a Seba
Pérez foi-lhe concedido uma suite de dimensões generosas no coração da área,
sem que nenhum gilista aparecesse para o incomodar; com tamanho luxo, o
colombiano usou a cabeça e bateu Andrew para o 1-1. Quando, quatro minutos
depois, Gorré ficou muito perto da reviravolta, pairou no ar a sensação de um
Boavista pronto para sair de Barcelos com o sonho europeu vivo. Mas, como
tantas vezes, na montanha-russa do futebol, o desfecho foi outro. Aos 64
minutos, Murilo pintou o quadro na direita e, à «matador», Navarro surgiu a
finalizar na «cara» de Bracali. O goleador espanhol, que andou dois meses
divorciado do golo até faturar nos Açores, provou que a seca é coisa do passado
com os tentos número 15 e 16. No ato segundo do espanhol, contudo, os ânimos
exaltaram-se porque na génese da jogada os homens da cidade do Porto pediram
possível falta de Gabriel Pereira sobre Seba Pérez; Petit foi mais efusivo e
acabou expulso, tal como o golo acabou validado depois de Ricardo Baixinho
confirmar a decisão junto ao monitor do VAR.
Penálti fechou as contas
A partir daí, foi esperar pelo fim, que não chegou sem
o golo que acabou com as dúvidas. Depois de Ricardo Mangas intercetar com a mão
uma bola na área boavisteira, Murilo foi à marca dos onze metros assinar o 3-1
final. Houve ainda tempo para Andrew brilhar novamente com uma defesa vistosa a
remate de Yusupha.
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