GD CHAVES-2 BOAVISTA FC-1
Liga Betclic 22ºJornada Época 2023-2024
GR:Hugo Souza GR:João Gonçalves
DC:Júnior Pius(Benny Sousa INT) DD:Pedro Malheiro
DC:Cafu Phete(João Correia 57') DC:Vincent Sasso
DC:Vasco Fernandes DC:Rodrigo Abascal
EE:Sandro Cruz DE:Filipe Ferreira(Bruno Onyemaechi 83')
MC:Ricardo Guima(C)(Kelechi Nwakali 57') MC:Sebástien Perez(C)(Ilija Vukotic 76')
MC:Dário Essugo MC:Gaius Makouta
MC:Raphael Guzzo(Leandro Sanca 64') MC:Miguel Reisinho(Martim Tavares 77')
ED:Carraça ED:Salvador Agra(Jeriel de Santis 86')
PL:Jô Batista(Steven Vitória 76') PL:Robert Bozénik
EE:Héctor Hernández EE:Bruno Lourenço
Treinador:Moreno Teixeira Treinador:Jorge Couto/Ricardo Paiva
Cartões Amarelos:Vasco Fernandes 39',Júnior Pius 44',Ricardo Guima 45' +3',Cafu Phete 45' +5',Sandro Cruz 45 +8',Pedro Malheiro 87' e Hugo Souza 92'.
Cartões Vermelhos: Carraça 59'.
Golos:Raphael Guzzo 7',Bruno Lourenço 23'(g.p.) e Héctor Hernández 71'.
Nem a expulsão de Carraça no início da 2ª parte (59')
abrandou o coração deste Chaves, que viu um grande golo de bicicleta do
espanhol Héctor Hernández dar uma importante (e merecida) vitória por 2-1 sobre
um Boavista desinspirado. Com esta vitória, os flavienses deixaram, à condição,
o lugar de lanterna vermelha do campeonato. Pontos eram precisos em
Trás-os-Montes e o Chaves recebia o (menos aflito) Boavista. Do lado flaviense,
o treinador Moreno Teixeira promovia quatro alterações no onze inicial em relação
ao último duelo, com as entradas de Jô Batista, Ricardo Guima, Cafú Phete e
Carraça, para os lugares que pertenciam a Steven Vitória, Rúben Ribeiro, João
Correia e Kelechi. O Boavista, por sua vez, não fazia alterações no onze
inicial.
Do belo ao duro
Aflito no fundo da tabela, mas a jogar em casa, o Chaves
entrou com vontade de ter bola e rapidamente obrigou o Boavista a baixar a
pressão alta demonstrada inicialmente. Com bola, os flavienses apresentavam um
3x5x2, onde as deambulações de Héctor Hernández para as linhas iam criando
espaço para o surgimento dos médios em zona frontal e a equipa crescia com
bola. Contudo, o golo inaugural surgiu num erro enorme de Sasso, aos 7', que
perdeu a bola em zona infantil, na esquerda, e permitiu a Jô Batista servir
Guzzo no coração da área, para o 1-0. Jogo foi dividido na 1ª parte O Boavista,
embora muito focado na transição, até reagiu bem ao golo sofrido e começou a
potenciar Agra e Reisinho, com Bruno Lourenço a servir de maestro, a partir das
suas deambulações para o meio, e com Bozenik a «chatear» o trio defensivo
adversário. Bem ofensivamente, mas mais adormecido do outro lado, o Chaves viu
Sandro Cruz chegar tarde a uma bola dividida e acabou por fazer falta sobre
Agra na sua área. Após confirmação do VAR, Bruno Lourenço não perdoou e empatou
a partida, aos 23'. Esta primeira metade da 1ª parte tinha sido boa, mas o golo
do empate descaracterizou um pouco o Chaves, que continuou a ter mais bola, mas
foi bem menos assertivo. O jogo ficou mais combativo, baixou o ritmo e foi
sendo parado em excesso com faltas - prova disso foram os cinco amarelos do
Chaves ao intervalo -, o que não permitiu grande qualidade. Já nos descontos,
Malheiro ainda cruzou bem para Bozenik e este rematou enrolado para defesa de
Hugo Souza, mas o empate persistiu até ao intervalo.
Coração flaviense
Terminado o balneário, a dinâmica do jogo mudou um pouco e era o Boavista quem, agora, queria mais bola, deixando a partida mais dividida a meio campo, embora o Chaves continuasse a procurar ter o seu espaço. Os primeiros minutos foram, no entanto, disputados longe das balizas. Contudo, tudo mudou aos 59', quando o Chaves perdeu a bola em zona proibida, Bozenik foi desmarcado na cara do golo e apenas foi impedido por Carraça, que acabou expulso. O VAR ainda analisou se era penálti, mas a falta tinha sido fora da área. Havia vida no Chaves, mas a vida está complicada. Perante isto, enfatizou-se um Boavista mandão, com mais bola e a encostar o Chaves à sua área, até porque os flavienses defendiam agora com todos e tentavam jogar na transição. Moreno manteve a linha de três, mas não deixou de olhar para a frente e, depois de Benny na esquerda, adicionou João Correia e Sanca para dar vida à ala direita. O Chaves ia respirando por aí, mas conseguiu mais do que isso: foi feliz. Com o Boavista mais balanceado para a frente, aos 71', Benny subiu na esquerda, cruzou tenso e João Correia amorteceu ao segundo poste. No coração da área surgiu Héctor Hernández a marcar de bicicleta, para ver e rever e dar vida aos comandados de Moreno. Em vantagem numérica, mas desvantagem no marcador, cabia ao Boavista fazer de tudo para marcar. O Chaves foi-se resguardando, o Boavista, sem soluções para construir no último terço, perante as linhas tão baixas do Chaves, ia cruzando e tentando usar o seu tamanho, mas nada resultava. Quando não era a sua ineficácia - Bozenik, desinspirado, teve grande perdida nos descontos -, era Hugo Souza a agigantar-se entre os postes e o Chaves acabou mesmo por conseguir uma enorme e importante vitória por 2-1, para sair, provisoriamente, do 18º e último lugar da classificação.
Sem comentários:
Enviar um comentário