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sexta-feira, 5 de abril de 2024

Liga BetClic 2023-2024: 28ºJornada: Derrota em Faro

            
                                 
 
SC FARENSE-2                                                               BOAVISTA FC-0

Liga Betclic 28ºJornada Época 2023-2024

5 de Abril de 2024 - 20h15
Estádio São Luís em Faro
Árbitro:Iancu Vasilica(A.F.Vila Real)

GR:Ricardo Velho GR:João Gonçalves
DD:Pastor DC:Chidozie Awaziew(Vincent Sasso INT)
DC:Igor Rossi DC:Rodrigo Abascal(C)
DC:Gonçalo Silva DC:Filipe Ferreira
DE:Talys Oliveira Oliveira ED:Pedro Malheiro
MC:Claúdio Falcão MC:Ilija Vukotic(Luís Santos 60')
MC:Rafael Barbosa(Matheus Oliveira 80') MC:Ibrahima Camara(Gaius Makouta INT)
MC:Fábricio Isidoro(C)(Vítor Gonçalves 69') MC:Bernardo Conceição(Joel Silva INT)
PL:Marco Matias(Zach Mustat 92') PL:Bruno Lourenço(Martim Tavares 75')
PL:Bruno Duarte(José Luís 79') PL:Robert Bozénik
PL:Mohamed Belloumi(Elvis Baldé 69') EE:Bruno Onyemaechi

Treinador:José Mota  Treinador:Jorge Couto/Ricardo Paiva

 Cartões Amarelos:Vincent Sasso 53',Fabricio Isidoro 62',Luís Santos 78',Igor Rossi 78',Bruno Duarte 79' e Gaius Makouta 94'.

Golos:Claúdio Falcão 28' e Bruno Duarte 39'.


Pior registo da época ultrapassado: depois de nove jogos sem vencer, o Farense regressou às vitórias (2-0) e Ricardo Velho voltou a ser a salvação da equipa de José Mota que, apesar de 45 minutos excelentes, deixou-se adormecer a meia hora do fim e viu o guarda-redes português ser o grande herói. Do outro lado, a pantera - desorientada até aos 65' e com as garras muito pouco afiadas -, deu uma boa resposta no segundo tempo, mas insuficiente. Com este resultado, o Farense chega aos 30 pontos da tranquilidade (10º lugar) e ultrapassa o Boavista (11º, com 29 pontos). Em relação ao jogo, de forma surpreendente, tanto José Mota como Ricardo Paiva apresentaram novidades e um meio campo renovado. Do lado da casa, o emblema algarvio deixou Mattheus Oliveira, Cáseres (castigado) - dupla do meio campo na última partida -, Zé Luís e Fran Delgado fora do 11, enquanto os axadrezados deixaram Reisinho (castigado), Seba Pérez (no boletim clínico) - dupla no meio campo no último desafio -, Agra (castigado) e Makouta (suplente) de fora do 11.

À terceira foi de vez

Apenas e um só sentido: baliza de João Gonçalves. 45 minutos desesperantes para qualquer adepto do Boavista que viu uma equipa sem muitas soluções, pouco convicta a atacar e ainda pior a defender. Por outro lado, que resposta da equipa de José Mota! O Farense assumiu a responsabilidade do jogo desde o minuto um e rapidamente disse para o que vinha: marcar golos. Aos 12' e aos 23' marcou de forma irregular - primeiro, num lance que começou numa bola na mão de Bruno Duarte e o segundo procedido de fora de jogo -, contudo, aos 28' e à terceira foi de vez. Num canto ao primeiro poste, Róbert Bozeník - de forma infeliz - desviou para a cabeça de Falcão que, solto de marcação, só teve de encostar. Antes do intervalo, Chidozie ainda assustou Ricardo Velho, mas foi o Farense quem voltou a marcar (e com justiça, diga-se). Belloumi, endiabrado nos corredores, assistiu Bruno Duarte com precisão que, de forma pouco ortodoxa - de peito! - desviou de João Gonçalves. Bela jogada do Farense e 2-0: um resultado que espelha na perfeição o que aconteceu no primeiro tempo.

Pantera desorientada vs Pantera mostra as garras

20 minutos na toada do primeiro tempo - Boavista sem resposta para o domínio algarvio - e 25 minutos diferentes (bem diferentes!) pela positiva do lado axadrezado. O Farense, de forma expectável, manteve as mesmas peças, continuou por cima e Belloumi por pouco não aproveitou uma falha SURREAL de Abascal. O argelino aproveitou uma desatenção do central, contudo, na cara de João Gonçalves - exibição apenas manchada pelo lance do primeiro golo, mas ainda assim, competente - permitiu uma defesa ao jovem luso. A partir daqui, o Farense encolheu-se e o minuto 67 marcou, definitivamente, uma mudança de rumo na partida. Num excelente desenho ofensivo do Boavista, Bruno Lourenço surgiu com perigo, disparou forte e criou a primeira de nove (!) oportunidades até ao final do jogo: algumas defesas exímias de Ricardo Velho, alguns falhanços e, acima de tudo, muita ineficácia. Uma exibição incrível de Velho - reflexos fantásticos - que apaga, em certa medida, 25 minutos - também importa sublinhar - de pouca produção do Farense.

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