VSC GUIMARÃES-1 BOAVISTA FC-0
Liga Betclic 30ºJornada Época 2023-2024
GR:Bruno Varela GR:João Gonçalves
DC:Manu Silva DD:Pedro Malheiro(Luís Santos 77')
DC:Toni Borevkovic DC:Rodrigo Abascal(Vincent Sasso 38')
DC:Tomás Ribeiro DC:Chidozie Awaziew
EE:Bruno Gaspar DE:Bruno Oneymaechi(Filipe Ferreira 85')
MC:Nuno Santos(Adrián Butzke 74') MC:Sebastien Perez(C)
MC:Tomás Handel MC:Gaius Makouta
MC:André André(Zé Carlos 74') MC:Ilija Vukotic(Miguel Reisinho 38')
ED:Miguel Maga PL:Salvador Agra(Masaki Watai 77')
PL:Kaio César(Jorge Fernandes 94') PL:Martim Tavares
PL:Jota Silva PL:Bruno Lourenço
Treinador:Álvaro Pacheco Treinador:Jorge Simão
Cartões Amarelos:Chidozie Awaziew 29',Bruno Lourenço 13',André André 40',Nuno Santos 56',Chidozie Awaziew 60',Pedro Malheiro 70',Gaius Makouta 87' e Kaio César 93'.
Cartões Vermelhos:Chidozie Awaziew 60'.
Golos:Tomás Handel 11'.
Foi até ao fim, sofreu-se muito, mas o Vitória SC serviu-se
da margem mínima para vencer o Boavista (1-0) e conquistar colado à luta pelo
terceiro e quarto lugar. O (grande) tento certeiro por parte de Tomás Handel,
ainda nos primeiros 45 minutos, permitiu um final de noite descansado para os
adeptos vitorianos. Em relação ao último encontro, Álvaro Pacheco apostou em
Bruno Gaspar, Jota Silva e Nuno Santos para os lugares que pertenceram a Afonso
Freitas, Adrián Butzke e Tiago Silva, este último expulso de um dos treinos a
meio da semana. Jorge Simão, por outro lado, trouxe Sebastián Pérez e Martim
Tavares em detrimento de Miguel Reisinho e Róbert Bozeník (lesionado).
Um golpe de génio!
Um Clássico é sempre um Clássico. O duelo 137 (!) entre as
duas equipas prometia ser quentinho - boa casa no Estádio D. Afonso Henriques
-, uma vez que Vitória SC e Boavista continuam a lutar pelos respetivos
objetivos: os vitorianos, depois da derrota do SC Braga no terreno do Benfica,
podiam aproximar-se do quarto lugar (a dois pontos de distância), enquanto os
boavisteiros continuam a querer fugir dos lugares de despromoção, cada vez mais
perto da turma comandada por Jorge Simão, no segundo jogo como treinador das
Panteras. Ora, tal como referimos acima, o conjunto da casa entrou em campo com
Bruno Gaspar no lado esquerdo da defesa. Não é muito habitual vermos um destro
nesse tipo de terrenos, mas trouxe outro tipo de qualidades a um emblema que
iniciou a partida por cima em todos os aspetos: na posse de bola, nas
oportunidades e na eficácia de passe. O que também não é muito habitual é
vermos Tomás Handel a rematar com o pior pé, o direito. No entanto, o médio
marcou o primeiro golo em Guimarães, logo aos 11 minutos. À entrada da área e
sem muita preparação, o camisola oito fez explodir de alegria os milhares de
adeptos que se deslocaram para assistir a este encontro. Apesar deste cenário
desfavorável, o Boavista somou dificuldades para chegar à área de Bruno Varela.
O guarda-redes, durante a maior parte da primeira parte, foi um mero espetador,
um cenário que obrigou Jorge Simão a mexer duas peças aos... 39 minutos. Ilija
Vukotic e Rodrigo Abascal abandonaram o tapete verde para dar lugar a Miguel
Resinho e Vincent Sasso. Um sinal de insatisfação e uma mensagem para o grupo?
A partir daqui, Gaius Makouta baixou para a posição '8', enquanto Miguel
Reisinho tentou servir Martim Tavares, avançado com a difícil tarefa de fazer
esquecer Róbert Bozeník, a contas com uma lesão. Porém, não se escreveu mais
nada relacionado com uma primeira parte bem disputada, mas com ascendente
pintado com as cores de Guimarães.
Uma lesão, um vermelho e um corte em cima da linha
A segunda parte, ao contrário do que tinha acontecido
aquando do apito inicial, começou com um ritmo baixo. Os conquistadores
desceram as linhas e concederam espaço ao adversário para tentar criar algo
mais, sempre insuficiente para ameaçar a desvantagem no marcador. O primeiro
remate surgiu aos 58 minutos. O autor? Sebastián Pérez. O Boavista cresceu com
passos de «bebé» e, numa das melhores alturas do encontro, Chidozie travou um
contra-ataque, levou o segundo cartão amarelo e foi tomar banho mais cedo.
Tarefa mais complicada para um plantel bastante condicionado e com falta de
opções. Até ao final, os boavisteiros ainda estiveram perto de gritar golo, mas
o corte em cima da linha por parte de Manu Silva impediu o regressar das
vitórias por parte do emblema portuense, que sofreu mais uma contrariedade com
a lesão de Bruno Onyemaechi, lateral que não conseguiu sair pelo próprio pé...
Uma noite em que nada correu bem.
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