BOAVISTA FC-0
SC BRAGA-1
Liga BetClic 2ºJornada Época 2024-2025
GR:João Gonçalves GR:Lukas Hornicek
DD:Pedro Gomes DD:Joe Mendes(Victor Gómez 69')
DC:Rodrigo Abascal(C) DC:Robsón Bambú
DC:Bruno Onyemaechi DC:Bright Arrey-Mbi
DE:Filipe Ferreira(Tiago Machado 82') DE:Adrián Marín
MC:Ilija Vukotic(Sebastien Pérez 69') MC:Rodrigo Zalazar(João Marques 94')
MC:Miguel Reisinho MC:Vítor Carvalho
MC:Ibrahima Camará(Gonçalo Miguel 75') MC:Ricardo Horta(C)
MC:Joel Silva ED:Roger Fernandes(Gabri Martinéz 87')
PL:Robert Bozénik PL:Roberto Fernández(Amine El Ouazzani 69')
PL:Salvador Agra EE:Bruma(Gorby Baptiste 69')
Treinador:Cristiano Bacci Treinador:Carlos Carvalhal
Cartões Amarelos:Joel Silva 58',Sebastien Pérez 73',Victor Gómez 83' e Robert Bozénik 93'.
Golos:Roberto Fernández 39'.
No 122.º encontro entre estes dois históricos do futebol
português, o SC Braga levou a melhor sobre o Boavista, num jogo que terminou
com a vantagem minhota pela margem mínima. Roberto Fernández, assistido por
Rodrigo Zalazar - jogão do uruguaio -, marcou o único golo da partida e
garantiu a primeira vitória dos gverreiros na Liga Betclic. Em relação à
primeira jornada, Cristiano Bacci não fez entrar nenhuma peça nova no seu
xadrez, mas colocou Reisinho por dentro e Joel Silva encostado à ala, ao contrário
do duelo com o Casa Pia. O primeiro onze com cunho de Carlos
Carvalhal no principal escalão do futebol português veio com algumas mexidas,
umas forçadas, outras, certamente, por opção. Hornicek e Bambu entraram para os
lugares de Matheus e Niakaté, que foram baixas de última hora. Joe Mendes e
Roberto Fernández foram opções em vez de Victor Gómez e El Ouazzani.
A estudar o adversário
Os primeiros 45 minutos ficaram marcados pelo equilíbrio
entre as duas equipas. Faltaram as oportunidades claras de golo e reinaram os
duelos «quentinhos» entre panteras e gverreiros. O SC Braga de Carlos Carvalhal
entrou com vontade mandar. O 4-2-3-1 - apenas e só no papel - do
experiente técnico português mostra-se cada vez mais maleável e rotinado.
Com bola, Vítor Carvalho ia assumindo o papel de pivot à frente do trio de
defesas. Joe Mendes aberto na direita e Bruma na esquerda. Ricardo Horta e
Roger por dentro, nos «espaços mortos», e nas costas de Roberto Fernández. Foi
daí que nasceu grande parte do perigo criado pelos minhotos. Jogo marcado
pelos duelos quentinhos entre as duas Vukotic e Ibrahima
Camará desdobraram-se para tapar tais espaços, mas as situações de
superioridade numérica criadas nas laterais minhotas iam causando frissom perto
da baliza João Gonçalves. Destaque para o remate de Roger aos 30 minutos, bem
ao seu estilo, da esquerda para dentro. Passou perto. As panteras de Bacci iam
tentando sair em contra-ataque. Ora esticando em Bozenik - trabalho incansável
do eslovaco - para a chegada de Reisinho e Joel Silva, ora em Salvador Agra.
Quase sempre sem sucesso. Apesar dos gverreiros estarem com mais bola, os
axadrezados mostraram-se muito seguros defensivamente durante... quase toda a
primeira metade. Isto porque a cinco minutos do descanso, Vítor Carvalho lançou
Zalazar na área do Boavista, e o médio uruguaio, de cabeça, serviu Roberto
Fernández que só teve de desviar de João Gonçalves. Camara ficou mal
na fotografia ao não acompanhar o ex-Málaga.
Por uma unha negra
Os segundos 45
minutos começaram com um Boavista mais atrevido. Bozenik, lançado ppor Salvador
Agra, atirou à baliza de Hornicek. Estava feito o aviso. Volvidos dois minutos,
e depois de um cruzamento de Filipe Ferreira, foi a vez de Agra alvejar a
baliza do checo, mas o guardião controlou o lance. À passagem do minuto 50
surgiu a oportunidade do jogo - até ao momento - para os comandados de Bacci.
Um cruzamento formidável de Salvador Agra a partir da meia esquerda, e Hornicek
a exibir os seus reflexos perante o cabeceamento à queima-roupa de Bozenik. As
oportunidades foram surgindo de parte a parte, e o jogo de quentinho passou a
quentão. O Bessa tornou-se num um autêntico caldeirão com a ajuda dos
adeptos das duas equipas. Zalazar ficou muito perto de dilatar a vantagem
bracarense aos 67 minutos, ou não fosse o corte a meias entre Pedro Gomes e
Abascal em cima da linha da baliza de João Gonçalves. Parada e resposta. Assim
foi a partida até ao final dos 90 minutos. O Boavista bem tentou ir em busca do
golo da igualdade, mas a bola teimou em não beijar as redes da baliza de
Hornicek, ora por culpa do próprio, ora por culpa do poste. Foi por uma unha
negra.
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