FC FAMALICÃO-1 BOAVISTA FC-0
Liga Betclic 3ºJornada Época 2024-2025
GR:Ivan Zlobin GR:João Gonçalves
DD:Lucas Calegari DD:Pedro Gomes(Gonçalo Almeida INT)
DC:Justin de Haas DC:Rodrigo Abascal(C)
DC:Enea Mihaj DC:Bruno Onyemaechi
DE:Francisco Moura(C) DE:Filipe Ferreira(João Barros 74')
MC:Mirko Topic MC:Joel Silva
MC:Zaydou Youssouf (Riccieli 93') MC:Ibrahima Camara(Sébastien Pérez 74')
MC:Gustavo Sá(Tom Van de Looi 65') MC:Ilija Vukotic(Marco Ribeiro 84')
ED:Sorriso MC:Miguel Reisinho(Tiago Machado 87')
PL:Óscar Aranda(Mário González 65') PL:Robert Bozénik
EE:Rochinha(Gil Dias 65') PL:Salvador Agra
Treinador:Armando Evangelista Treinador:Cristiano Bacci
Cartões Amarelos: Pedro Gomes 16',Filipe Ferreira 32',Ilija Vukotic 40' e Enea Mihaj 64'.
Golos: Gustavo Sá 6'.
Continua o registo imaculado do Famalicão. Os minhotos
venceram o Boavista por 1-0, com um golo madrugador. Gustavo Sá assinou uma
obra de arte a abrir, com um calcanhar mágico, que chegou para manter o pleno
dos famalicenses. O jogo ficou enfadonho e só voltou a ganhar vida dentro do
quarto de hora final, com duas oportunidades de golo, negadas por Zlobin.
Início de luxo, que não passou disso
Depois de dois jogos a roçar a perfeição, o Famalicão
recebeu o Boavista, vindo de um desaire pela margem mínima em casa, diante do
SC Braga. O momento de confiança famalicense fez-se mostrar desde muito cedo.
Depois de dois avisos - bolas paradas e um remate de Sorriso por cima da trave
-, os da casa adiantaram-se no marcador ao quinto minuto de jogo. Francisco
Moura acelerou pelo corredor esquerdo e cruzou atrasado para Gustavo Sá que, de
calcanhar, inaugurou o marcador. Que classe jovem português. Gustavo inaugurou
o marcador O golo madrugador fez o jogo serenar. O Boavista tentou reorganizar
- depois de um início quase desastroso - e começou a condicionar a primeira
fase de construção do Famalicão. A pressão alta do Boavista impediu o
Famalicão, pouco assertivo no passe, de progredir. Já sem Luíz Júnior, reforço
do Villareal, o Fama mostrou mais insegurança na hora de construir desde trás.
Mesmo sem criar nada, os boavisteiros colocaram o jogo em banho-maria.
Seguiram-se faltas sucessivas - algumas muito fora de tempo, que valeram três
cartões aos forasteiros - e muitas paragens. Até ao intervalo, apenas algumas
saídas interessantes de pressão do Famalicão, arruinadas pela má definição dos
intervenientes.
Reação tardia de nada valeu
No segundo tempo, a história não começou muito diferente de
como acabou o primeiro. Muitas paragens - culpa no cartório para David Silva,
que marcou muitas faltas - e pouco futebol de qualidade. O Famalicão tinha a
iniciativa, mas não o discernimento, enquanto o Boavista tinha a força de
vontade, mas pouco mais do que isso. Um livre de Reisinho e um remate de fora
da área de Zaydou foram as únicas oportunidades dignas desse nome até bem perto
do final, retrato de uma segunda parte sonolenta e desinspirada de parte a
parte. Nos últimos dez minutos, apareceu o pressing final dos axadrezados. A
correr contra o tempo, o Boavista fez tremer por duas vezes o Municipal de
Famalicão. Primeiro Bruno,depois João Barros: dois remates perigosíssimos, que
contraram com uma resposta cabal de Zlobin, o novo dono da baliza azul e
branca. Os comandados de Armando Evangelista continuam assim o belíssimo início
de campeonato, com três vitórias em tantos jogos e ainda com a baliza
inviolável.
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