Liga Betclic 10ºJornada Época 2024-2025
GR:Andrew Ventura GR:César Dutra
DD:Jonathan Mutumbo DD:Pedro Gomes(Ibrahima Camará 75')
DC:Jonathan Buatu DC:Filipe Ferreira(Augusto Dabó 84')
DC:Rúben Fernandes(C) DC:Rodrigo Abascal
DE:Kazu DE:Bruno Onyemaechi
MC:Santi Garcia(Jesús Castillo 80') MC:Miguel Reisinho
MC:Mory Gbane MC:Sébastien Perez(Marco Ribeiro 77')
MC:Kanya Fujimoto(Pablo Felipe 67') MC:Ilija Vukotic(Gonçalo Miguel 84')
ED:Jordi Mboula(Tidgany Touré 53') MC:Joel Silva
PL:Jorge Aguirre(Cauê dos Santos 67') PL:Robert Bozénik
EE:Félix Correia PL:Salvador Agra
Treinador:Bruno Pinheiro Treinador:Cristiano Bacci
Cartões Amarelos:Pedro Gomes 37',Santi Garcia 47',,Salvador Agra 72',Félix Correia 82' e Cauê dos Santos 90'.
Golos:IlijaVukotic 48',Joel Silva 50' e Cauê dos Santos 72'.
Está
consumado o regresso às vitórias do Boavista! Na visita ao Estádio Cidade de
Barcelos, a Pantera foi paciente na espera pelo melhor momento, soube lidar com
o maior volume de jogo do Gil Vicente durante os 45' iniciais e colocou termo à
seca de triunfos que se arrastava desde a jornada 1 à boleia de um reinício de
luxo (1-2). É caso para dizer: felinos e (novamente) de sorriso estampado!
Efetuadas
três mudanças em relação ao desaire diante do Santa Clara - Mutombo, Kazu e
Aguirre renderam Zé Carlos, Sandro Cruz e Cauê Santos -, os gilistas assumiram,
sem surpresas, o controlo do jogo. Perante um Boavista equilibrado na sua
versão defensiva e ofensiva e com apenas uma mexida - Vukotic entrou para
o lugar de Ibrahima Camará - face ao desaire caseiro ante o
Moreirense, assistiu-se a uma primeira etapa equilibrada, apesar do ascendente
gilista.
Com
maiores preocupações defensivas e a missão de retirar espaço a artistas como
Félix Correia e Fujimoto, os boavisteiros arrancaram com sinal mais ilustrado
pelo remate de primeira de Abascal, logo no primeiro minuto. Daí em diante, a
formação orientada por Bruno Pinheiro atinou com os timings para atacar a
baliza axadrezada e, pese embora, o esforço forasteiro em surpreender - ora na
meia distância, ora em ataque organizado -, as melhores aproximações foram dos
minhotos.
Mboula
ficou a escassos centímetros de converter o cruzamento/remate de Fujimoto em
golo e Félix Correia teve no corte de Pedro Gomes o maior impedimento para
adiantar o Gil - bela incursão do estreante a titular na Liga, Mutombo -, antes
da grande perdida dos 45' iniciais. No cara a cara com César, depois de um
passe de visionário executado por Santi García, o extremo ex-Juventus atirou...
à malha lateral para desespero do público afeto aos da casa.
Por
entre estas brechas de indefinição suportadas em grande medida pelo futebol
apoiado e lances de rotura dos três intervenientes mencionados - Santi
está a provar-se reforço -, o Boavista distanciou, com o avançar do relógio, os
gilistas do templo de César e foi acreditando na vantagem, depois de
alguns minutos instalado no terço defensivo contrário, onde novo tiro de
Abascal foi o lance de maior esclarecimento.
Golpes
sem misericórdia
Esclarecimento
esse que disparou na reta inicial do segundo tempo. Apanhado na sonolência do
regresso dos balneários, o Gil demonstrou grande apatia no ataque ao
portador da bola e, aos 51', perdia por 0-2. Vukotic abriu as
hostilidades na recarga a um primeiro grande remate de Filipe
Ferreira que espirrou na trave e, embalados pela confiança conferida pela
vantagem, as Panteras expuseram as garras de novo e dobraram as contas.
Com
espaço na zona intermédia, Miguel Reisinho submeteu o passe necessário para
Joel Silva causar novo dano - Buatu falhou a interceção - e confirmou nova
erupção do vulcão axadrezado presente em Barcelos. Se dúvida existisse, o golo
conferiu o selo de qualidade ao médio formado no Bessa, numa partida em
que foi, no mínimo e sendo eufemístico, incansável!
Sem
tempo a perder, Bruno Pinheiro lançou Pablo e Cauê para a frente de ataque e,
depois de algumas aproximações bem resolvidas pela defensiva axadrezada, eis o
golo do camisola 20: de primeira e com o pé cheio, estava transformado
novamente o resultado.
Com cerca de 20' pela frente, o Gil manteve-se na luta por restaurar a busca pelos pontos, tentou limitar ao máximo o raio de ação axadrezado, mas não conseguiu evitar o desaire. Na melhor situação até ao fim, Tidjany Touré artilhou fogo da sua bota, só que César mostrou outras intenções e bloqueou o caminho para a sua baliza.
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