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terça-feira, 27 de abril de 2010

é só inveja, é só cobardes!!!

INJUSTIÇA NO ULTIMO MINUTO DOS DESCONTOS


Golo obtido pelo Boavista em posição irregular, ao minuto 93, retira vitória ao Padroense

Estádio completamente a abarrotar, cerca de três mil pessoas a gritarem pelo Padroense ou pelo Boavista, com muitas bandeiras no ar e uma grande expectativa no resultado final, foi este o cenário que se verificava antes da partida se iniciar. Tal como tem acontecido nas últimas partidas ambas as equipas foram acompanhadas pelos atletas da Academia de Futebol do Padroense F.C. aquando da entrada em campo. A partida iniciou-se com uma grande pressão dos jogadores do Boavista, realizada no meio campo adversário, encostando completamente às cordas a formação do Padroense que praticamente não conseguia construir uma jogada que lhe permitisse levar o esférico ao meio campo contrário. Deste modo, acabaram por surgir com naturalidade algumas situações de perigo junto da baliza de Marco, que por duas vezes foi obrigado a intervir, a grande nível, para evitar o golo dos forasteiros.

Quem também acabou por ajudar foi o poste da baliza do Padroense que acabou por ser o destino de um dos remates de Paulo Campos que, sempre irrequieto, procurava obter o primeiro golo da partida. Ao minuto 8, o Padroense deu o primeiro sinal de vida, quando Sérgio assistiu João que rematou para defesa apertada de Avelino.

Mas a pressão do Boavista acaba por dar os seus frutos, quando, no minuto 10, na sequência de um lançamento, perto da bandeirola de canto, Pedrosa consegue desembaraçar-se dos defesas do Padroense e bater Marco com um remate cruzado, inaugurando assim o marcador. Com o golo do Boavista suou o toque de despertar para a formação do Padroense, que começou a libertar-se da pressão adversária e a praticar o seu futebol habitual, com uma circulação de bola rápida, onde Arsénio, Mariano e Sérgio assumiam um papel preponderante. E foi precisamente este ultimo atleta que conseguiu descobrir o espaço para assistir João, que se desmarcou pelo lado esquerdo do ataque do Padroense e entrou na área contrária, sendo derrubado por um defesa do Boavista, levando o juiz da partida, José Gomes a assinalar, de pronto, a grande penalidade correspondente, Sérgio chamado a converter, rematou de forma irrepreensível para o fundo das redes contrárias, restabelecendo assim o empate no encontro. A partir deste momento e até ao final do primeiro tempo o Padroense foi aumentando o seu domínio no encontro e dispondo de mais ocasiões do que os seus adversários, porém o resultado não se viria a alterar até ao intervalo. No segundo tempo o Padroense entrou a todo a vapor, e não demorou muito até que Arsénio, assistido pelo capitão Sérgio, descobrisse o aminho do golo, com uma desmarcação rápida pelo flanco direito, e desferindo um remate potente, sem qualquer hipótese de defesa para Avelino. Com a sua equipa em desvantagem, e apesar de estarem menor número, os adeptos do Boavista iniciaram uma onda de tumultos na bancada, arremessando petardos, garrafas e cadeiras, que iam arrancando da bancada, para o relvado e para o lado da bancada onde se encontravam os adeptos do Padroense. A polícia chamada a intervir conseguiu evitar que esta violência despropositada tomasse outras proporções.

Entretanto no relvado a partida continuava a desenrolar-se com o Padroense em claro ascendente, tendo Arsénio estado novamente muito perto do golo quando se isolou pelo flanco direito e, quando se encontrou em posição de bisar na partida, optou por assistir João que acabou por se atrapalhar e perder a hipótese de alargar a vantagem no marcador.

Augusto Mata foi gerindo o marcador e o cronómetro, substituindo a sua frente de ataque na íntegra, com as saídas de Sérgio, Arsénio e João, para as entradas de Vitinha, Seixas e Marcão, respectivamente. O Boavista recorria ao futebol directo para se tentar acercar da área do Padroense, porém, sem qualquer sucesso, já que Marco foi chamado poucas vezes a intervir nesta fase da partida. Já com o tempo de desconto, de quatro minutos, indicado pelo juiz auxiliar, e no minuto 93, o Boavista beneficia do único, mas fatídico, erro da equipa de arbitragem, mais concretamente do juiz auxiliar que acompanhava o ataque desta equipa, quando um jogador do Boavista beneficia de uma clara posição de fora de jogo para assistir Nuno Lopes para o golo do empate, que concedeu a manutenção ao Boavista e colocou o Padroense em posição de se ver obrigado a ir vencer a Lousada e esperar que uma das seguintes três equipas não vença o seu jogo, Vianense, Aliados de Lordelo e Paredes. Augusto Mata não poderá contar com Armando que viu o cartão vermelho na sequência dos protestos realizados junto do árbitro auxiliar aquando do segundo golo do Boavista, podendo no entanto contar com Ramalho que regressa após cumprir o castigo de um jogo. Figura: Arsénio – Jogou e fez jogar, sempre com um grande dinamismo, catapultou a equipa do Padroense para um segundo tempo de luxo. Marcou o segundo golo e esteve próximo do terceiro. Acabou por ser substituído já perto do final, por um defesa, para tentar segurar o resultado, o que acabou por não suceder.


Local: Estádio do Padroense

Árbitro José Gomes (Lisboa)

Ao intervalo 1-1 Golos Pedrosa (10), Sérgio (16), Arsénio (55) e Nuno Lopes (93).

Cartões amarelos Daniel (15) e Armando (35) vermelhos por acumulação de amarelos - Armando (91)

PADROENSE F.C.

TR. Augusto Mata

Marco, Daniel, Lobo, Armando, André Simões, Ségio (Vitinha, 76), João (Marcão, 79), Miguel, Paulinho, Arsénio (Seixas, 80), Mariano

BOAVISTA

TR. Carlos Rego

Avelino, Ribeiro, Daniel, Edu, André Pereira (Escadinho, 82), Joca, João Dias, Diogo Leite (Vítor Hugo, 75), Paulo Campos (Alex, 92), Nuno Lopes, Pedrosa.

1 comentário:

  1. cronica muito bem feita até o momento que descreve o segundo golo do boavista. estive presente no jogo. primeiro não foi o nuno lopes a marcar o golo. segundo vejam as imagens no boavisteiros.com logo percebem que não houve nenhuma irregularidade no golo. terceiro sou a favor da verdade desportiva mas já chega alguma comunicação dizer que empatamos contra nove quando isso é mentira e ler num site afecto as nossas cores divulgar que até fomos favorecidos quando com um fora de jogo quando isso não é verdade.

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