Ainda não foi ontem que ficou definido se o legítimo presidente do Boavista é de facto o eleito Álvaro Braga Júnior, destituído em assembleia geral, a 26 de Agosto, pela Comissão Administrativa ali formada e liderada por Eduardo Matos. Na sequência de uma providência cautelar por alegadas irregularidades, a 3ª Vara Cível do Porto suspendeu as deliberações até haver uma decisão em primeira instância. Eduardo Matos contestou a providência cautelar, alegando que o auto de posse foi anterior ao despacho da justiça. Para ontem estava marcada a primeira sessão do julgamento no tribunal de primeira instância, mas, por acordo das partes, aceite pelo juiz, nem sequer chegou a haver audiência, adiada por 15 dias. A 7 de Outubro, o Boavista, mergulhado numa profunda crise financeira, volta à 3ª Vara Cível do Porto para discutir a presidência.
Entretanto, ao nível competitivo também reina a confusão: a equipa da SAD começou já a disputar a Zona Centro da II Divisão, com um empate (2-2) frente ao Cesarense, mas há um outro Boavista, inscrito pelo executivo de Álvaro Braga Júnior antes da polémica; o Boavista FC, da II Divisão Distrital da Associação de Futebol do Porto, viu as três primeiras jornadas adiadas devido à providência cautelar.
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