O Conselho de Administração da Boavista Futebol Clube, Futebol SAD vem por este meio dar conhecimento a todos, do Fax enviado ao Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.
Exmo. Senhor,
Desde que o Conselho de Administração da Boavista, SAD a que presido tomou posse, temos entendido não justificar os menos bons resultados com o desempenho das equipas de arbitragem. É uma postura que exigimos a nós próprios e que, hoje – pelo menos assim pensamos -, nos concede a autoridade moral para protestarmos com o sucedido no jogo C.D. Cinfães/Boavista,SAD, da 25ª jornada do C.N. II Divisão (Zona Centro).
No referido jogo, arbitrado pelo Sr. Albano Filipe Freitas Correia (AF Braga), três jogadores nossos (dois dos quais na primeira parte) e o treinador-adjunto foram expulsos e o Presidente do C.A. da SAD foi identificado pela G.N.R., a solicitação do árbitro.
Cremos que o Sr. Albano Correia terá conseguido um lamentável recorde. Durante os primeiros 45 minutos, a equipa da Boavista, SAD cometeu 11 faltas, o que lhe valeu sete (!) cartões amarelos, dois dos quais duplos e, daí, as duas expulsões.
Das três expulsões, admitimos uma, ainda que, para tal, tenhamos de tolerar o rigor do Sr. Albano Correia.
Mas não ficou por aqui o mau trabalho do árbitro da AF Braga. Ainda na primeira parte, com 0-0 no marcador, não assinalou uma grande-penalidade cometida sobre o nosso atleta Pedro Costa e exibiu-lhe o primeiro cartão amarelo (o segundo e consequente expulsão foi-lhe mostrado já no período de compensação, isto é, em cima do final do jogo).
Ainda no primeiro tempo, foi anulado um golo à nossa equipa, por alegado fora-de-jogo do seu autor – situação que não existiu.
Curiosamente, já com o jogo a terminar e com a equipa da Boavista, SAD a procurar o empate, o mesmo árbitro assistente permitiu o 2-0, com o autor do golo em claro (dois metros!) fora-de-jogo.
São demasiados erros para um jogo só. E não menos notório é o facto de alguns adeptos do C.D. Cinfães terem-se dirigido ao Presidente do C.A. desta Sociedade, lamentando tal arbitragem.
Sabemos pela Nota Informativa nº 79/11-12/CA/FPF que o Sr. Albano Correia foi observado neste jogo. Fazemos votos para que o Sr. Observador tenha visto de facto o trabalho do árbitro.
O Conselho de Administração da Boavista, SAD continuará a entender os normais erros dos árbitros. Não tolerará, porém, outra manifesta atitude de desrespeito (ou incompetência?) para com uma Instituição que tem passado e história e que seguramente, por muito que custe a alguns, terá futuro.
Solicito-lhe, pois, Sr. Presidente, a sua atenção para o que sucedeu em Cinfães.
Ficando à sua disposição, apresentamos os nossos cumprimentos.
O PRESIDENTE DO C.A.
(ÁLVARO BRAGA)
ENVIADO A: EXMO. SR. VITOR PEREIRA, DIGMO. PRESIDENTE DO CONSELHO DE ARBITRAGEM DA F.P.F. |
C/C: EXMO. SR. CARLOS CARVALHO, DIGMO. VICE-PRESIDENTE DA F.P.F. (SECÇÃO NÃO PROFISIONAL) |
Desde que o Conselho de Administração da Boavista, SAD a que presido tomou posse, temos entendido não justificar os menos bons resultados com o desempenho das equipas de arbitragem. É uma postura que exigimos a nós próprios e que, hoje – pelo menos assim pensamos -, nos concede a autoridade moral para protestarmos com o sucedido no jogo C.D. Cinfães/Boavista,SAD, da 25ª jornada do C.N. II Divisão (Zona Centro).
No referido jogo, arbitrado pelo Sr. Albano Filipe Freitas Correia (AF Braga), três jogadores nossos (dois dos quais na primeira parte) e o treinador-adjunto foram expulsos e o Presidente do C.A. da SAD foi identificado pela G.N.R., a solicitação do árbitro.
Cremos que o Sr. Albano Correia terá conseguido um lamentável recorde. Durante os primeiros 45 minutos, a equipa da Boavista, SAD cometeu 11 faltas, o que lhe valeu sete (!) cartões amarelos, dois dos quais duplos e, daí, as duas expulsões.
Das três expulsões, admitimos uma, ainda que, para tal, tenhamos de tolerar o rigor do Sr. Albano Correia.
Mas não ficou por aqui o mau trabalho do árbitro da AF Braga. Ainda na primeira parte, com 0-0 no marcador, não assinalou uma grande-penalidade cometida sobre o nosso atleta Pedro Costa e exibiu-lhe o primeiro cartão amarelo (o segundo e consequente expulsão foi-lhe mostrado já no período de compensação, isto é, em cima do final do jogo).
Ainda no primeiro tempo, foi anulado um golo à nossa equipa, por alegado fora-de-jogo do seu autor – situação que não existiu.
Curiosamente, já com o jogo a terminar e com a equipa da Boavista, SAD a procurar o empate, o mesmo árbitro assistente permitiu o 2-0, com o autor do golo em claro (dois metros!) fora-de-jogo.
São demasiados erros para um jogo só. E não menos notório é o facto de alguns adeptos do C.D. Cinfães terem-se dirigido ao Presidente do C.A. desta Sociedade, lamentando tal arbitragem.
Sabemos pela Nota Informativa nº 79/11-12/CA/FPF que o Sr. Albano Correia foi observado neste jogo. Fazemos votos para que o Sr. Observador tenha visto de facto o trabalho do árbitro.
O Conselho de Administração da Boavista, SAD continuará a entender os normais erros dos árbitros. Não tolerará, porém, outra manifesta atitude de desrespeito (ou incompetência?) para com uma Instituição que tem passado e história e que seguramente, por muito que custe a alguns, terá futuro.
Solicito-lhe, pois, Sr. Presidente, a sua atenção para o que sucedeu em Cinfães.
Ficando à sua disposição, apresentamos os nossos cumprimentos.
O PRESIDENTE DO C.A.
(ÁLVARO BRAGA)
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