Contagem

web counter free

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Empate No Restelo


CF BELENENSES-0 BOAVISTA FC-0
Liga Nós 2ºJornada
19 de Agosto de 2016 - 20H30M
 Estádio Do Restelo 
Árbitro : Manuel Mota(A.F.Braga)

GR:Hugo Ventura GR:Mika
DD:Oriel Rossell DD:Tiago Mesquita
 DC:Gonçalo Brandão DC:Nuno Henrique
DC:Domingos Duarte DC:Lucas Tagliapietra
DE:Florent Hanin DE:João Talocha
MC:Rúben Pinto MC:Idrís Mandiang
MC:João Palhinha MC:Carraça
MC:André Sousa(Luís Silva 80')  MC:Fábio Espinho(Bernardo Tengarrinha 90')
ED:Camará(Fábio Sturgeon 74') ED:Anderson Carvalho(Digas 68')
EE:Miguel Rosa EE:Renato Santos
PL:K.Andric(Mica Pinto 90') PL:André Schembri(Samú 85')
.
Treinador:Júlio Velasquez     Treinador:Erwin Sanchez


Cartões Amarelos:André Schembri 53 e Domingos Duarte 71'.




O Boavista FC arrancou esta sexta-feira um empate no terreno do Belenenses, com o marcador nulo a refletir a falta de oportunidades de golo e a boa exibição de Mika.

Os primeiros 15 minutos não tiveram grande história: o domínio do jogo repartido entre as duas equipas, que se estudavam e procuravam, ao mesmo tempo, encaixar-se uma na outra e procurar falhas no adversário.
Aos 20 minutos, Palhinha fez o primeiro remate enquadrado, depois de rodar na área axadrezada, mas Mika agarrou sem dificuldade.
Aos 17 minutos, Miguel Rosa tentou um chapéu de muito longe, sem sucesso, enquanto os adeptos do Boavista se faziam ouvir nas bancadas do Restelo.
Mais rematador, o Belenenses procurava fazer jus ao estatuto de visitado e assumir a partida, com o Boavista expectante e à procura de criar jogo ora com combinações rápidas entre os atacantes para apanhar desprevenida a defensiva do Belém ora com jogo pausado e variações de flanco.
Depois de duas tentativas de Abel Camará, aos 32 e 37 minutos, não terem surtido efeito, e depois de Schembri ter isolado Fábio Espinho na ofensiva do Boavista, que ficou a pedir penálti por carga de Oriol Rosell, a primeira chance de perigo apareceu finalmente no jogo.
Corria o minuto 38 quando um corte incompleto de Idris foi parar aos pés de Miguel Rosa, que enviou a redondinha na direção da baliza. O único problema foi a muralha Mika, que fez uma enorme mancha e cortou os caminhos do golo ao médio português. Viria a fazê-lo de novo na sequência da jogada a cabeceamento de Andric.
Três minutos mais tarde, foi o outro guardião português a brilhar. Livre de Renato Santos na direita do ataque do Boavista e bola na cabeça de Anderson Carvalho, que a colocou à direita de Ventura, que fez uma enorme defesa, estirando-se para atirar a bola para canto.
A primeira metade da partida terminaria pouco depois com muita luta de meio-campo mas muitas bolas perdidas pelo Boavista e pouca acutilância do Belenenses. Os axadrezados criavam várias séries de mais de dez passes, por vezes envolvendo quase todos os jogadores de campo,mas pecavam no que Erwin Sánchez tinha apontado antes do jogo: a finalização.
Mais do mesmo
No reatar da segunda parte, Miguel Rosa deixou o aviso: o Belenenses vinha do intervalo para ganhar o jogo, e o nº7 mostrou isso mesmo com um remate que Mika encaixou.
Pouco depois, Andre Schembri deixou-se cair na área do Belém, mas Manuel Mota não foi em cantigas e amarelou o avançado internacional por Malta. Rapidamente o jogo assentou nos mesmos moldes em que a primeira parte se tinha desenrolado, com muitas disputas a meio-campo mas poucos remates e lances de perigo.
Aos 60 minutos, contudo, foi uma defesa, e não um golo, a ganhar pontos para uma equipa, no caso o Boavista. Depois de um cruzamento, uma série de ressaltos deixou a bola nos pés de Andric, que arrumou Lucas com uma boa finta e rematou, em cima da pequena área, para uma defesa espetacular de Mika que impediu o primeiro do encontro.
Os axadrezados mantiveram a toada durante quase todo o jogo: foi uma exibição combativa do Boavista, que pressionava muito (embora fosse recuando com o avançar do relógio) e com muita agressividade nos duelos de um para um. Faltava maior entendimento do trio atacante e do homem de ligação do meio-campo, Fábio Espinho, entendimento que a aparecer fará deste ataque muito mais temível.
Aos 68 minutos, Digas entrou para o lugar de Anderson Carvalho e voltou a fazer o que já tinha feito no jogo com o Arouca: mexer na partida.
Onze minutos depois de entrar, e já depois de Tiago Mesquita ter rematado ao lado depois da melhor jogada do Boavista FC em todo o encontro, um cruzamento de Renato Santos saiu muito longo, mas Digas foi salvá-lo em cima da linha de saída e deixou a bola redondinha nos pés de Fábio Espinho, que só tinha de fuzilar Ventura, mas o médio deixou passar a oportunidade mais flagrante do jogo ao rematar para fora.
Aos 84 minutos, Schembri deu lugar ao jovem Samu depois de um jogo esforçado à medida que o jogo se partia e entrava numa sequência de passes longos de variável percentagem de acerto que acabavam por não levar a lances de perigo.
Mais tarde, já no último minuto de descontos, Bernardo Tengarrinha (o capitão do Boavista) entrou para o lugar de Fábio Espinho, quando o técnico boliviano procurava queimar tempo para amealhar mais um ponto.
O encontro viria a terminar pouco depois, consagrando Mika como o mais valioso jogador em campo. O Boavista FC soma agora quatro pontos e continua sem perder esta época, contrastando com o Belenenses que soma apenas um ponto e ainda não conhece o sabor da vitória.
Na próxima semana, a 28 de agosto, o Boavista recebe o Desportivo de Chaves pelas 16h.




Sem comentários:

Enviar um comentário