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domingo, 14 de agosto de 2016

Primeira Triunfo da Época

BOAVISTA FC- 2 FC AROUCA-0
Liga Nós 2016-2017 1ºJornada
14 de Agosto de 2016 - 16h
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Bruno Paixão(A.F.Setúbal)

GR:Mika     GR:Rafael Bracalli
 DD:Tiago Mesquita   DD:Gegé
 DC:Nuno Henrique DC:Jubal
DC:Lucas Tagliapietra  DC:Hugo Bastos
DE:João Talocha DE:Anderson Luís
MC:Idrís Mandiang   MC:Crivellaro(Nuno Valente 57')
MC:Fábio Espinho(Bernardo Tengarrinha 84') MC:André Santos(Sancidino Silva 77')
MC:Carraça MC:Nuno Coelho
ED:Renato Santos(Samú 90') ED:Zequinha8Marlon de Jesus 32')
EE:Anderson Carvalho EE:Mateus
PL:André Schembri(Digas 77') PL:Walter Gonzaléz

Treinador:Erwin Sanchez                Treinador:Lito Vidigal

Cartões Amarelos:Jubal 18',Carraça 50',Nuno Coelho 77',Walter Gonzaléz 90'.

Golos: Idrís Mandiang 5' e Lucas 25'.

Os axadrezados não podiam pedir melhor arranque do campeonato. O Boavista venceu o Arouca por 2-0 na primeira jornada da edição 2016/17 da I Liga.
Um bom jogo entre duas equipas com objetivos e expectativas diferentes: o Arouca, que vê este encontro ensanduichado entre duas eliminatórias europeias, e o Boavista, que procura a primeira temporada tranquila desde o regresso à I Liga. A balança pendeu claramente para os homens da casa.
Erwin Sánchez tinha dito que queria, esta época, dar mais «alegrias aos adeptos». E deu mesmo, quer pelo resultado, quer pela exibição. Um Boavista de gala, que soube jogar à procura do golo e depois, com a diferença dilatada, soube gerir essa vantagem.
Mas desengane-se quem pensa que este foi um encontro fácil. De todo. A qualquer momento, o jogo podia mudar, e ambas as equipas sabiam isso. Durante os 90 minutos, ninguém baixou os braços ou adormeceu perante o marcador. O resultado foi um jogo intenso, com todas as bolas muito disputadas, e um bom espetáculo para quem assistiu.
O Boavista entrou em campo com cinco caras novas, um plantel que, ao contrário da temporada passada, em que Sánchez acabou por herdar os jogadores, tem a mão do técnico boliviano. No Arouca, já com dois jogos oficiais nas pernas, poucas mexidas em relação à temporada passada.
A jogar em casa, os axadrezados entraram, como de costume, dispostos a disputar intensamente todas as bolas. E o Arouca mostrou-se preparado para isso e disposto a fazer o mesmo. Foram, por isso, intensos logo os primeiros instantes de jogo. E, logo aos cinco minutos, já se festejava no Bessa. Na sequência de um lançamento de linha lateral, Idris apareceu junto ao poste direito e, quase sem ângulo, tentou uma espécie de cruzamento/remate. A bola ainda tocou num homem do Arouca, fez um chapéu a Bracali e só parou no fundo da baliza.
O Arouca tentou a reação de imediato. E Walter, logo a seguir, num cabeceamento na área, atira à trave. Era a primeira vez, mas não seria a única.
Apesar de estar em vantagem, o Boavista assumia grande parte das despesas do ataque, Carraça e Idris encarregues de servirem como primeira barreira defensiva, estiveram muito bem nas recuperações de bola, lançando depois a bola para a frente. E para a frente significou quase sempre para Renato Santos. O jovem extremo do Boavista tomou conta do corredor e, muito rápido na progressão com bola, e preciso nos cruzamentos, ia colocando a bola na área.
O perigo ia rondando novamente a baliza de Bracali. Um destes cruzamentos foi defendido pelo guardião arouquense com os pés e sobre depois para Schembri, que acabou por não chegar para a emenda. Mas, logo a seguir, novamente de bola parada, o golo chegou.
Renato Santos bateu um livre do meio campo. A bola seguiu teleguiada para a área, onde Lucas saltou mais alto do que toda a gente para fazer o 2-0. Estavam cumpridos apenas 25 minutos de jogos, e, apesar de o Arouca continuar à procura do golo, o Boavista manteve-se focado, soube fechar os espaços sem nunca desistir de jogar ofensivamente, e conseguiu manter a vantagem até ao final.
A prova disso é que, se e certo que Walter voltou a atirar a bola à trave, e fez outra passar pertinho do poste, o Boavista, por Renato Santos, Fábio Espinho, e Digas, que entrou muito bem no jogo, também esteve muito perto do golo.
Na segunda parte, terá ficado por assinalar uma grande penalidade favorável ao Arouca, por mão na área do Boavista num lance de confusão, que o árbitro não conseguiu ver, e outra favorável ao Boavista, por um puxão de Jubal a Schembri.
Os três pontos ficam no Bessa e que podem ser preciosos para esse objetivo de uma temporada tranquila. O Arouca vai agora pensar no jogo de quinta-feira frente ao Olympiacos do playoff da Liga Europa.

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