Liga Nós 12ºJornada
5 de Novembro de 2016 - 20h
Estádio Capital do Móvel em Paços de Ferreira
Árbitro :Artur Soares Dias(A.F.Porto)
GR:Rafael Defendi GR:Kamran Agayev
DD:Bruno Santos DD:Edú Machado
DC:Ricardo DC:Phillipe Sampaio(Idé Gomes 75')
DC:Miguel Vieira DC:Lucas Tagliapietra
DE:João Goís DE:João Talocha(Anderson Correia 79')
MC:Pedrinho Moreira MC:Samú(Emin Makhmudov 56')
MC:Marco Baixinho MC:Carraça
MC:Andrézinho(Mateus Silva 65') MC:Bernardo Tengarrinha
ED:Gleíson(Barnes Osei 65') ED:Iuri Medeiros
EE:Ivo Rodrigues EE:Renato Santos
PL:Welthon(Ricardo Valente 82') PL:André Schembri
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Treinador:Vasco Seabra Treinador:Miguel Leal
O Boavista perdeu esta segunda-feira à noite em Paços de Ferreira (1-2), em jogo a contar para a 12ª jornada da I Liga. Os homens de Miguel Leal ainda reduziram a desvantagem, mas não aproveitaram o facto de terem jogado quase toda a segunda parte em superioridade numérica por expulsão do pacense Miguel Vieira.
Perdidos 15 minutos de desaparecimento do Boavista, dois golos do Paços, jogo resolvido. Vasco Seabra esfregou a lâmpada e de lá saltou o génio de André Leal, menosprezado e esquecido pelo anterior treinador durante três incompreensíveis meses.
O Paços sobreviveu à expulsão de Miguel Vieira, geriu com inteligência a última meia hora e não tremeu com a aproximação do Boavista no marcador, numa grande penalidade bem batida por Renato Santos.
Contas feitas, as equipas estão agora ombro a ombro no 12º lugar, 13 pontos para cada lado.
Perdidos, desaparecidos: o jogo conta-se de forma simples, a partir de um mergulho no triângulo das Bermudas – futebol nem vê-lo, só luta -, passagem direta e rápida pela inteligência de André Leal e a competitividade de Pedrinho, os dois golos do Paços até ao intervalo (Marco Baixinho e Welthon) e a reação axadrezada até ao fim.
O momento de viragem é o tal penálti feito por Miguel Vieira (em noite horrível) sobre Iuri Medeiros e a expulsão do defesa pacense. Em superioridade numérica e a perder por 2-1, o Boavista tentou tudo, arriscou, mas o que teve em coração e sangue faltou-lhe em cabeça e qualidade.
Se até essa altura, os axadrezados nunca tinham sido capazes de fazer um futebol apoiado, de pé para pé, com a entrada de Makhmudov melhoraram nesse aspeto, mas foram sempre pouco perigosos.
O Paços baixou linhas, ocupou criteriosamente os espaços e apostou na velocidade de Ivo Rodrigues para fazer estragos. Os pacenses sofreram, naturalmente, e até poderiam estar mais descansados, se antes do penálti Welthon não tivesse falhado o 3-0 completamente isolado.
Neste Boavista há bons executantes – Iuri, Renato e Schembri são tecnicamente fortes -, uma entrega admirável e mesmo assim pouco futebol de boa qualidade é produzido. A bola sai de Agayev (que erro no primeiro golo!), chega a um dos centrais e voa para a frente, em busca de Schembri.
O maltês é muito mais um número dez do que ponta de lança e joga lá porque Miguel Leal não acredita nas restantes opções. Erivelto e Medic não parecem contar, o gigante Idé – 2,04 metros! – teve os primeiros 15 minutos na Liga, correu muito e nos descontos não conseguiu encostar para a baliza deserta.
Vitória muito relevante para o Paços de Ferreira. Vasco Seabra é só opção interina ou continuará a conduzir a equipa da Mata Real? Os castores estiveram organizados e agressivos, venceram na Liga dois meses e meio depois.
O triunfo é determinado, essencialmente, pelos 15 minutos de inspiração de André Leal e a desorientação/desaparecimento do Boavista.
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