FC AROUCA-0
Liga Bwin 29ºJornada Época 2021-2022
GR:Rafael Bracalli(C) GR:Victor Braga
DC:Reggie Cannon DC:João Basso
DC:Jackson Porozo DC:Nino Galovic
DC:Rodrigo Abascal DC:Tiago Esgaio(Bruno Marques 71')
EE:Filipe Ferreira EE:Mateus Quaresma
MC:Ilija Vukotic(Gaius Makouta 62') MC:Leandro Silva
MC:Sebástian Perez MC:Pité
MC:Luís Santos(Yusupha Nije 62') ED:Thales Oleques(C)
ED:Nathan Santos(Javi Garcia 92') ED:Antony Alves(Alan Ruiz 71')
PL:Kenji Gorré(Tiago Morais 71') PL:André Silva
PL:Petar Musa PL:Arsénio Nunes(Oday Dabbagh 62')
Treinador:Petit Treinador:Armando Evangelista
Cartões Amarelos:Nathan Santos 61',Oday Dabbagh 63',Yusupha Nije 74',Nino Galovic 84',Sebástian Perez 90',Alan Ruiz 93' e Tiago Morais 97'.
Golos:Kenji Gorré 12'.
Há cada vez mais vista sobre a manutenção na zona da
Boavista, na cidade do Porto. Os axadrezados receberam e venceram, este sábado,
o Arouca por 1x0, em jogo da 29ª jornada da Liga Bwin, e saltaram para o
patamar dos 33 pontos. Os arouquenses ficam no imbróglio que são as profundezas
da classificação, com 25 pontos.
Gorré fez a diferença
As ausências de «peso» existiam de parte a parte. Sauer do
lado axadrezado, David Simão e André Bukia no Arouca. O jogo provou que doeram
mais aos visitantes, incapazes de serem verdadeiramente perigosos na primeira
parte. Do outro lado, a pantera de Petit provou ser cada vez mais um «animal»
robusto à prova de contratempos. Perante um estádio do Bessa bem composto
(10.128 espectadores), o Boavista foi, desde cedo, mandão e apresentou-se com
um padrão bem definido: construção nos pés de Seba Pérez à procura da
profundidade de Kenji Gorré. Dentro do padrão, boas variabilidades. Filipe Ferreira
esteve sempre ativo na ligação ao parceiro de ala e, por isso, a equipa da casa
atacou mais por aí.
A vantagem, aos 12 minutos, entrou diretamente para a
categoria do expectável; na globalidade e no individual, porque Gorré já era -
e continuou a sê-lo - o melhor em campo. No um-para-um com Thales Olques foi
mais forte e o remate de pé esquerdo, tirado da meia esquerda, fez apenas um desvio
pelo poste antes de confirmar o golo. Bem, também, Musa na génese a encontrar
Gorré. À naturalidade do golo seguiu-se a naturalidade do perigo boavisteiro:
Musa (18') quase fez um golo de antologia, Gorré (30') e Seba Pérez (34')
ficaram perto de folgar o marcador para o seu lado ainda dentro dos primeiros
45 minutos. Como apêndices daqueles que mais se destacavam, Vukotic cumpria e
Luís Santos movia-se constantemente na linha da frente. As palavras debitam-se
a preto e branco porque do outro lado poucas servem para resumir a primeira
parte do Arouca. Muito débil sem a visão de David Simão e a capacidade técnica
de Bukia, a equipa de Armando Evangelista foi inofensiva. Um remate de meia
distância de André Silva (42') foi dos poucos sinais de vida; Bracali estava
batido, mas a bola passou ao lado.
Boavista cedeu e Arouca tentou
Foi praticamente o mesmo filme depois do intervalo. É certo que o Arouca regressou com vontade de mudar, algo que fosse. A equipa subiu mais as linhas e até teve na cabeça de Arsénio uma bola de golo feito (61'), mas a manta foi curta. Dentro e fora do relvado, onde Armando Evangelista, perante tantas limitações, ficou de mãos atadas para mexer decisivamente com o jogo. Na fita do jogo couberam, por isso, mais momentos de perigo boavisteiro, com Musa a espreitar o golo em dois momentos (59' e 66'); no segundo, a jogada foi sublime, tal como o voo de Victor Braga a manter o Arouca ligado ao jogo pelo resultado. E faltava isso à pantera, tirar o Arouca da equação dos pontos e, por isso, no cavalgar dos minutos instalou-se algum nervosismo no Bessa. Da tal manta curta, Armando Evangelista ainda «sacou» Alan Ruiz, Bruno Marques e Dabbagh para os 20 minutos finais, os tais onde a incapacidade boavisteira para fechar o jogo (Yusupha teve o 2-0 nos pés aos 79') foi dando oxigénio a um Arouca pouco perigoso mas com a esperança viva. No final, os três pontos ficaram mesmo no Bessa para gáudio dos mais de 10 mil boavisteiros.
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