Boavista perdulário cede nulo
É preciso afinar a mira
segunda-feira, 24 fevereiro de 2014 | 00:02
Autor: fernando gonçalves dos santos
Fotos: José Moreira
O Boavista desperdiçou dois pontos preciosos muito por culpa própria (0-0). Num jogo de sentido único, os axadrezados dominaram desde o apito inicial mas, por este ou aquele motivo, foram incapazes de ultrapassar a muralha transmontana e não conseguiram desfazer o nulo.
A partir dos 20 minutos as oportunidades surgiram em série junto da baliza de Ximena, guardião do Bragança. Bobô (24’), Julian (29’), Rui Gomes (32’) e Zé Manuel (33’) desperdiçaram ocasiões soberanas para marcar, com os adeptos a desesperar.
Apesar de ter sufocado o adversário, de nada valeu ao Boavista apresentar uma defesa coesa e um meio-campo mandão e criativo já que no sector atacante a displicência era tão gritante que roçava o inacreditável.
E se o resultado ao intervalo já tinha contornos de uma tremenda injustiça, a segunda parte serviu para evidenciar ainda mais a amargura do nulo para a equipa da casa.
Massacre
O Boavista continuou a carregar, mas a verdade é que não foi capaz de criar tantas oportunidades de golo. Rui Gomes (48’) e Zé Manuel (64’) foram os protagonistas das ocasiões mais evidentes, enquanto os transmontanos só desenharam uma jogada de relativo perigo. Mesmo assim, Vítor marcou de cabeça mas o árbitro anulou por alegado fora-de-jogo.
Até ao apito final, os axadrezados voltaram a acelerar em busca do golo que desse o triunfo condizente com o domínio exercido. Só que a falta de pontaria dos avançados e o antijogo dos transmontanos acabaram por ser fatores determinantes para o desfecho, que em nada condiz com a realidade dos acontecimentos dentro do relvado.
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